Painel sobre normativas do leite atrai produtores e técnicos

Produtores e técnicos de leite da região participaram do evento

As instruções normativas 76 e 77 trazem muitas novidades para todas as etapas da cadeia produtiva do leite. A legislação que impacta desde a produção até os critérios finais de qualidade dos leites pasteurizados foram tema de painel realizado nesta quinta-feira (5) à tarde no auditório Vale do Cooperativismo, na Estrela Multifeira. Com participação da  auditora fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Milene Cristine Cé, o evento teve o objetivo de destacar os benefícios das normativas para a cadeia leiteira.

Milene abriu sua apresentação elogiando a região pelo interesse no tema, considerando a qualidade do leite e a representatividade  do Vale do Taquari no setor no Rio Grande do Sul. Ela traçou um histórico das evoluções na legislação e afirmou a importância das medidas. Entre as vantagens, salientou a qualificação do produtor e o aumento da renda com o incremento da produtividade. “Além disso, essas normativas vão resolver um problema que muitos nos colocavam, que é a diminuição da concorrência desleal por captação de produtores sem a preocupação com a qualidade”. Outro aspecto é a diminuição de fraudes para mascarar a má qualidade do alimento.

As instruções regem o padrão e as regras para atingir a qualidade do leite do campo à indústria. Ao explicar as formas de controle e correção de inconformidades, Milene frisou adequações que dizem respeito às fábricas e aos produtores. Analisando resultados obtidos, comentou que já há melhorias a serem comemoradas. O mesmo vale para quem está numa das pontas do processo. Produtor de 700 litros de leite diários de General Câmara, José Abich acompanhou o painel e ressaltou sua concordância com as normativas. “Isso veio para somar. Acho justo o pagamento pela qualidade. As minhas amostras estão muito boas, e eu teria que ganhar por isso, ter um valor agregado que compense. Muitas vezes são pequenas adequações, que não requerem grandes investimentos”, avaliou.

A programação contou ainda com a participação de profissionais do Unianálises, da Univates, da Launer Química, Machado Agropecuária e Metanox, além de Roberto Oliveira, que compartilhou as experiências na área feitas pelas Estrelat.

Deixe um comentário

Rolar para cima