A Estrela Multifeira 2021 reabriu sua agenda de atividades técnicas nesta sexta-feira (05) com um painel que reuniu dirigentes e associados da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), bem como gerentes técnicos e diretores das cooperativas Languiru e Dália e representantes da Emater. Com apresentações do presidente executivo da ASGAV, José Eduardo dos Santos, e do presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador, a ação abordou “Cenário e tendências para a cadeia produtiva da avicultura e suinocultura – do Vale do Taquari para o Mundo”, debatendo o cenário atual dos segmentos e as projeções para o futuro do agronegócio. De acordo com o secretário de Agricultura de Estrela, Douglas Sulzbach, o objetivo do encontro foi proporcionar a lideranças e produtores uma conversa sobre a conjuntura atual da economia e para onde o mercado está indo.
Com um abate anual de 831,4 milhões de aves por ano e um faturamento estimado em 2020 de R$ 18 bilhões, o setor avícola do Rio Grande do Sul é responsável pela geração de atividades relevantes para o desenvolvimento sócio econômico do Estado, envolvendo 7,5 mil famílias de produtores integrados de frango de corte e gerando 35 mil empregos diretos e 500 mil indiretos. Segundo Santos, alguns dos desafios do setor para 2022 será manter os incentivos fiscais e a continuidade na retomada das exportações e nas ações de promoção de aumento do consumo de produtos avícolas (carnes/ovos).
Enquanto a avicultura de Estrela ocupa o segundo lugar no ranking do Vale do Taquari e o quinto no Rio Grande do Sul, a suinocultura do município, em 2020, estava em 19º lugar no Estado e em quinto na região, abatendo 112.117 cabeças no ano. Segundo Folador, a região Sul é a maior produtora do segmento no país, sendo o Vale do Taquari o principal destaque gaúcho, com o abate de cerca de 1,9 milhão de cabeças.